quarta-feira, 24 de julho de 2013

terça-feira, 2 de julho de 2013

Como proceder para controlar - Adm. Hélio Alessandro Ribeiro

Planejamento, organização, execução e controle, estas são as principais decisões do processo de administrar e a ordem deve ser seguida para ter êxito quanto aos objetivos propostos. Diante deste processo devemos nos fazer uma pergunta; estou ADMINISTRANDO meus objetivos ou estou me enrolando?

Como Administrar trata-se de um processo, ou seja, tem etapas e sequência a serem seguidas, para que possamos alcançar as nossas metas, o cumprimento deste processo certamente irá proporcionar melhores resultados e maior eficiência. O planejamento é o momento onde são definidas as metas a serem atingidas nos próximos 10 anos, 5 anos e no ano seguinte e, após é necessário organizar os recursos e determinar as estratégias para alcançar os objetivos. Logo, ao organizar os recursos e estabelecer as estratégias, tudo deve ser refletido à luz dos objetivos, ou seja, o que estou planejando irá contribuir para alcançar os objetivos? Se sim mantenha, se não reveja. Diante de uma situação complexa ou mesmo desconhecida, uma boa estratégia é utilizar do Benchmarking (analisar em outros ambientes as práticas, recursos e ações que estão tendo resultados positivos e adapte-as à sua realidade).

A próxima etapa é a organização dos recursos, agora é necessário pensar de forma organizada, estabelecer as estratégias, organizar e mensurar a ordem e fluxo de todos os recursos necessários para o cumprimento das estratégias. Veja que até esta etapa a Administração está no campo das ideias, portanto, invista muito tempo para ajustar da melhor maneira o uso dos recursos, e se for necessário, ajuste também o planejamento.
  
Na etapa de execução é a hora de por “a mão na massa”. Com o planejamento na mão, com os fluxos, com os cronogramas e com a necessidade de recursos, cabe executar o planejado. Nesta hora podemos nos deparar com situações onde será necessário alterar, ajustar e até mesmo abolir parte do planejamento, principalmente, diante de variáveis que estão fora do nosso controle. Entretanto as intervenções deverão reconduzir as ações para garantir o alcance das metas estabelecidas.
   
A quarta etapa é o ato de controlar, e para isto é necessário acompanhar constantemente os resultados da fase de execução. Faça o levantamento das informações e dos resultados obtidos para serem COMPARADOS com o planejamento. Pois somente com os objetivos mensurados no planejamento, faz sentido controlar. Com os dados levantados e o planejamento faça uma avaliação e comparação dos resultados com as metas, busque entender os motivos que impediram atingir as metas para que no próximo planejamento seja base de informações valiosa. Outra base de comparação fundamental são os dados do mercado, portanto compare e analise seus resultados com os resultados obtidos pelo mercado.


Fonte: www.cramg.org.br

Empresas preocupam-se mais com os exames admissionais


A tentativa de evitar problemas futuros com o afastamento de empregados e acidentes de trabalho tem feito empresas ampliarem a rigidez na hora dos exames admissionais, aqueles solicitados na contratação de empregados. Hoje, não vale apenas saber peso e altura do trabalhador, mas controlar problemas neurológicos, cardíacos e até psicológicos. Os procedimentos fazem parte da rotina das empresas no Amazonas, que observam o negócio como investimento.

A preocupação com a saúde e segurança do trabalhador é crescente, avalia o médico do trabalho e diretor da Actus, empresa especializada em consultoria e assessoria em segurança do trabalho, Bairon Nascimento. Isso é observado na mudança dos critérios utilizados na contratação de empregados, com as novas normas regulamentadoras.

É o caso dos últimos textos criados para quem trabalha nas alturas, comum na construção civil. "Há exames mais específicos para que se possa fazer o trabalho com segurança, sem medo de ter algum problema relacionado a um acidente", explica.

A Norma Regulamentadora 35, de março de 2012, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), prevê que é obrigação da empresa realizar exame médico voltado às patologias do trabalho e avaliar o estado de saúde dos que exercem atividades em altura. A avaliação deve ser periódica, considerando os riscos, e garantindo que os exames e a sistemática de avaliação integrem o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

Fachadeiros, por exemplo, são hoje submetidos à Exame de Eletroencefalografia (EEG), Eletrocardiograma (ECG) e exames laboratoriais, como glicose e hemograma, diz o médico do Trabalho.

Construção civil

A rigidez com o setor da construção civil é resultado do grande número de acidentes, salienta a consultora em Ergonomia, Dalva Hosana. Esse foi um dos passos iniciais sobre a segurança dos trabalhadores. À época, foi criada a lei 6.514/1977 que serve de manual nos ambientes de trabalho. As normas vêm sendo reestudadas e atualizadas.

Hoje, a preocupação é com a prevenção. "Imagina se um trabalhador é epiléptico e tem uma crise, esqueceu de tomar o remédio ou naquele dia não se alimentou. Ou se ele está com diabetes, não sabe e tem um desmaio, um mal-estar?", ressalta Hosana.

Além do EEG, ECG e dos exames de hemograma, o trabalhador da construção civil realiza, antes da admissão, o procedimento de acuidade visual, audiometria e a avaliação psicológica. A superintendente do Serviço Social da Indústria da Construção Civil de Manaus (Seconci), Alair Souza, afirma que a ideia é saber se o trabalhador está apto a desenvolver funções específicas. "A medicina de segurança define o risco e orienta que se façam exames complementares. Eles são gerenciados, cada função tem um", explica Souza.

Indústria

Na indústria, os critérios também são extensos. "Hoje a exigência é em relação a todos os segmentos por conta das fiscalizações", destaca Bairon Nascimento, que faz frequentes visitas às companhias do Polo Industrial de Manaus (PIM). O PCMSO e o Programa de Riscos Ambientais (PRA) são algumas das exigências e planos seguidos por essas empresas.

"Está se pedindo às empresas que sejam mais criteriosas porque hoje é muito comum um trabalhador com três, quatro meses dizer que está com doença ocupacional", afirma o vice-presidente da Federação da Indústria do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo. Ele defende que a questão não é discriminação na hora de contratar, e sim, critérios para evitar que se admita alguém com uma doença preexistente, ou propenso a desenvolver doenças ocupacionais.

A exigência é também uma forma de evitar custos com o afastamento. "É difícil manter funcionários em folha com pensões de INSS. Para tentar evitar mais despesas, pedimos para serem mais criteriosos", explica o vice da Fieam. Exames voltados a articulações e coluna são os mais comuns.

Teste toxicológico é vetado

Os exames toxicológicos, usados para descobrir se o empregador faz uso de drogas ilícitas, esbarram em um impedimento legal: o constrangimento. "É importante salientar que no exame toxicológico existe uma barreira jurídica que impede a implantação desse exame nas empresas. Só aquelas empresas que têm uma potência jurídica são capazes de impor esses exames", destaca o médico e diretor da Actus, Bairon Nascimento.

Uma máquina é capaz de detectar o nível de diversos tipos de drogas de forma rápida. No Amazonas, Bairon diz não ter conhecimento de empresas que pedem o procedimento. Ele afirma que a linha que separa o direito do empregado e a necessidade de saber se o trabalhador possui algum tipo de vício que venha atrapalhar o seu desempenho `é tênue`.

A Constituição Federal assegura ao cidadão o direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada. Já o artigo 168 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) dá direito à empresa de submeter seus empregados aos exames médicos requeridos por ela.

O pedido de avaliação psicológica também tem crescido nas companhias, seja na indústria ou na construção civil. A intenção é verificar o grau de atenção concentrada do trabalhador, pois em muitas tarefas rotineiras essa característica é imprescindível.

De acordo com a consultora em Ergonomia Dalva Hosana, há funções específicas onde o trabalhador é submetido a tarefas que exigem um elevado nível de atenção máxima, sob o risco de causar algum acidente.

O próprio Fator Acidentário de Prevenção (FAP), que indica que quanto maior for a quantidade de acidentes, maior será a contribuição da empresa à Previdência Social, é outro ponto que tem feito as empresas investirem em exames mais diversificados.

"O empregador está descobrindo, aos poucos, que investir em saúde e segurança é muito mais rentável, econômico, competitivo e melhora a imagem da empresa", afirma a consultora.

Fonte: www.protecao.com.br