quarta-feira, 23 de junho de 2010

Empresa deve implantar práticas ergonômicas de forma plena


As empresas estão permanentemente vivenciando diferentes práticas organiza­cio­nais, o que tem criado novas filosofias de trabalho. A partir dos anos 80, a ideia de manter as organizações bem-sucedidas a longo prazo, bem como a competi­tividade decorrente da globalização dos mercados, levou as empresas a incorporar o aspecto sustentabilidade social na gestão dos negócios. Além disso, acredita-se que o diferencial competitivo de uma organização decorrerá do comprometimento das pessoas. Dessa forma, tem ocorrido um grande investimento no ambiente de trabalho.
Um bom ambiente de Segurança e Saúde Ocupacional, por onde permeia a Er­gonomia, se tornou um desses investimentos e segundo pesquisadores da área, é uma das principais responsabilidades sociais de uma empresa.
A Ergonomia se desenvolveu a partir da II Guerra Mundial devido aos esforços de profissionais de diversas áreas de ­atuação como fisiologistas, psicólogos, antropólogos, médicos e engenheiros.
Na prática, os objetivos da Ergonomia, de acordo com o doutor em Engenharia de Produção Itiro Iida, são a segurança, a satisfação e o bem-estar dos ­trabalhadores no seu relacionamento com sistemas produtivos. A eficiência viria como um re­sul­tado acessório uma vez que a Ergono­mia visa, em primeiro lugar, o bem-estar do trabalhador.
O programa de Ergonomia de uma grande empresa visa não somente atender à legislação e aumentar o conforto de seus em­pregados, mas também melhorar a sua produtividade e consequentemente obter mesociotécnicos que se interagem, e a aplicação do que se entende por projeto de interações no contexto de cenários reais.
De acordo com Itiro Iida, as definições de Ergonomia ressaltam o caráter inter­disciplinar e o objeto de seu estudo. Isto é, a interação entre o homem e o ­trabalho, considerando o sistema homem-máquina-ambiente.
A AIE (Associação Internacional de Er­gonomia) a definiu como uma disciplina científica, que trata da compreensão das interações entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, e a profissão que aplica teorias, princípios, dados e métodos, a projetos que visam otimizar o bem-estar humano e a performance ­global dos sistemas.
Conforme John Wilson, ao lidar na prática com fatores humanos e objetivos de bem-estar dos indivíduos e organizações, a Ergonomia requer não somente prática como teoria, modelos e métodos.
Segundo a AIE, a Ergonomia pode ser caracterizada em três domínios de especialização: Físico, Cognitivo e Organiza­cio­nal. No quadro 1, Domínios de especialização da Ergonomia, estão as diferenças entre os três grupos.
Essa classificação tem sido utilizada com fins didáticos, para uma melhor compreensão do conceito de Ergonomia. Segundo o pesquisador Waldemar Pacheco e colaboradores, na realização de tarefas dentro das organizações ocorre uma dis­so­nância cognitiva decorrente do trabalho em equipe, ocasionando, assim, a in­ter­venção dos três domínios.
Na prática, conforme o pesquisador, os profissionais da Ergonomia atuam no "planejamento, projeto e avaliação das tarefas, postos de trabalho, produtos, ambientes e sistemas, tornando-os compatíveis com as necessidades, habilidades e limitações das pessoas". Portanto, os três domínios de especialização são conjuntamente compreendidos.
Autores: Jesus Manuel Choren Noya, Luis Celso da Silva, Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas e Francisco Másculo
Confira o artigo na íntegra na Edição 222 da Revista Proteção.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Contran impõe exigência de 30 horas/aula para mototaxistas, dentro de 6 meses


Mototaxistas e motofretistas terão de fazer curso especializado obrigatório para exercer suas atividades profissionais. O Contran publicou hoje, no Diário Oficial da União, resolução que torna obrigatória a realização do curso. A resolução entrará em vigor em 180 dias. O curso terá 30 horas-aula, incluirá noções básicas de legislação, gestão de risco sobre duas rodas, segurança e saúde e será ministrado pelos Detrans ou por órgãos, entidades e instituições autorizados. Os profissionais também terão de fazer aulas práticas de pilotagem profissional. Para fazer o curso, o profissional deverá ter no mínimo 21 anos e estar habilitado há pelo menos dois anos na categoria "A". Em julho do ano passado, o presidente Lula sancionou a lei que regulamentou as profissões de motofretista e mototaxista.
Profissionais da área de segurança do trabalho atuaram na reforma do Municipal

POR ANGÉLICA PAULO

Rio - Copa do Mundo, Jogos Mundiais Militares, Olimpíadas. A chegada de eventos de grande porte ao Rio traz, em seu rastro, uma série de obras para tornar a cidade apta a desempenhar bem o seu papel de anfitriã. E para realizar estas obras, a busca por profissionais capacitados também cresce na mesma proporção.

Um dos destaques desta expansão no mercado é o técnico de segurança do trabalho, responsável pelo bem-estar de trabalhadores de empresas, indústrias e canteiros de obras, entre outros.

Um bom exemplo da atuação deste profissional foi a restauração do Teatro Municipal do Rio. Um dos responsáveis pela segurança dos profissionais que atuaram na reforma, o técnico Antônio Silva tinha, como rotina diária, a função de inspecionar equipamentos como andaimes, telas de proteção e demais apetrechos utilizados pelos trabalhadores no grande canteiro de obras em pleno Centro do Rio.

“Eu era visto como uma espécie de guardião dos trabalhadores envolvidos na reforma. Todos os dias eu conversava com eles sobre a importância do uso dos equipamentos para que não ocorressem acidentes no trabalho”.

Zelar pelo bem-estar físico dos trabalhadores é apenas uma das funções do técnico de segurança do trabalho. Além de inspecionar o ambiente de trabalho, o profissional de segurança também está apto a detectar possíveis focos de doenças no ambiente de trabalho, além de promover ações educativas para prevenir acidentes e mapear condições de saúde e higiene ocupacionais de uma empresa.

Formado pelo Senac-RJ em segurança do trabalho, Moacir de Oliveira já atuava na área antes de buscar uma especialização. Filho de um mestre de obras, sempre teve olho clínico para detectar possíveis focos de acidentes nas obras onde trabalhava com o pai. Aconselhado por um colega, resolveu se matricular no curso e, hoje, dá palestras e orienta os profissionais da empresa onde trabalha.

“O principal componente de uma empresa é o trabalhador. É ele quem constrói uma casa, opera uma máquina, cuida de uma produção. Portanto, para que este profissional possa se sair bem precisa de condições de trabalho adequadas e eu estou aqui para zelar por isso”, afirma.

Segundo Moacir, a procura por profissionais com boa formação e capacitados a trabalhar em obras de grande volume só tende a aumentar com a chegada de grandes eventos. Ele aconselha os interessados em atuar neste segmento de mercado a conversar com profissionais da área para saber as reais funções de um profissional de segurança.

“É preciso também procurar um bom curso, certificado e recomendado, para obter uma boa especialização. Hoje em dia existem várias instituições que oferecem um bom material, a preços acessíveis. Basta pesquisar e se matricular”, aconselha.

“Quando você termina um dia de trabalho sem nenhum tipo de acidente, é uma realização”, finaliza Antônio.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Indústrias de máquinas e equipamentos vão fazer
inventário de emissão de poluentes
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) está fazendo uma campanha para que as 4,5 mil empresas associadas façam um inventário das emissões de carbono. A partir do levantamento do volume de gases que as indústrias emitem, ficará mais fácil adaptar as atividades para reduzir a produção de poluentes responsáveis pelo efeito estufa.

No seminário Responsável, Sustentável e Lucrativa: Rumos da Indústria Brasileira na era da Descarbonização, a diretora de Responsabilidade Socioambiental da associação, Alessandra Bernuzzi, disse que a contribuição para diminuir os efeitos das mudanças climáticas é encarada pelo setor como uma maneira de aumentar a competitividade da indústria brasileira no exterior. “Isso vai gerar negócios em todas as cadeias de valor”, completou Bernzzi.

A previsão da diretora é que, com os inventários concluídos, as empresas levem de seis a nove meses para modificar os processos fabris e reduzir a emissão de poluentes. Os primeiros resultados devem ser apresentados pela Abimaq em um ano. (Fonte: Daniel Mello/ Agência Brasil)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CONFIRMADA VISITA TÉCNICA NA FÁBRICA DA NESTLÊ


O departamento de segurança industrial da Nestlê em Montes Claros-MG, confirmou a visita do curso técnico de segurança do trabalho (Escola Técnica) no dia 26/06/10 (sábado) das 08:00h às 10:00h. O Objetivo da visita é conhecer o processo fabril e as boas práticas de segurança do trabalho.
A saída será às 07:30h da portaria da escola.
Orietações da empresa para visita:

Proibições:

* Aparelho celular com câmera;
* Máquina fotográfica;
* Uso de adornos (por exemplo: brincos, pulseiras, anéis);
* Uso de bermurda.

Entrada na fábrica:

* Uniforme da escola;
* Roupa sem decotes;
* Calçado fechado (sapato ou tênis);
* Calça Jeans.

Informações: Procurar o coordenador do curso.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Projeto obriga empresas a informarem riscos de atividades
A Câmara analisa o Projeto de Lei 7215/10, que obriga as empresas a prestarem por escrito, aos seus empregados, informações sobre os riscos da atividade a ser executada e do produto a ser manipulado. De acordo com o texto, as informações deverão ser divulgadas no início das atividades, anualmente, e sempre que houver mudança de função ou das condições de trabalho.
A proposta muda a Lei 8.213/91, que trata dos planos de benefícios da Previdência Social, e é de autoria dos deputados Ricardo Berzoini (PT-SP), Pepe Vargas (PT-RS), Jô Moraes (PCdoB-MG), Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) e Roberto Santiago (PV-SP).
O projeto também impõe às empresas a obrigação de garantir, por outros meios, as mesmas informações aos empregados e prestadores de serviço não alfabetizados, sem que isso as isente das devidas responsabilidades legais. De acordo com os autores, o objetivo é disciplinar o cumprimento de normas de segurança e de saúde no trabalho.
Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo, não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

terça-feira, 8 de junho de 2010

VISITA TÉCNICA NA COTEMINAS

Confirmada visita do curso técnico de segurança do trabalho (escola técnica) nas dependências da fábrica do grupo Coteminas, no distrito industrial no dia 12 de agosto de 2010 das 14:00h às 17:00h. A visita terá como objetivo promover o alinhamento da prática com a teoria recebida em sala de aula.

Informações e Reservas: Coordenação do curso com a Priscila.
Contato: (38) 2104-5738

quarta-feira, 2 de junho de 2010

BIBLIOTECA VIRTUAL FEMC
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